
Chegando em Brasília, 1977
Sua trajetória, com predominância no rádio, inclui jornal e televisão. Atuou como repórter, editor, produtor, locutor, programador musical, roteirista, apresentador e exerceu cargos de gestão. Trabalhou em diversas emissoras de rádio, entre as quais a Roquette Pinto, onde iniciou suas atividades diante do microfone, com o programa Panos e molambos, em que recebia poetas, como os do grupo Nuvem Cigana, a bateria, compositores e intérpretes do bloco Charme da Simpatia; revelava talentos musicais; entrevistava artistas de teatro e, eventualmente, cuspidores de fogo e engolidores de espada. Sua inquietude e o seu fascínio pelo outro o motivaram, desde cedo, a apurar a sensibilidade para a legitimidade das mais diversas manifestações culturais.
Trabalhou na Globo FM, Jornal do Brasil AM e FM, D’El Rey e Nacional, no Rio de Janeiro; Nacional FM e Cultura FM de Brasília e Nacional da Amazônia, onde roteirizava e interpretava textos de cartas de seringueiros, indígenas, ribeirinhos e demais habitantes da região. Criou e apresentou programas especiais sobre artistas da MPB, meio ambiente, ciência e tecnologia e caiu na estrada com grupos de variados gêneros, do rock ao choro. Com Jorginho do Pandeiro, criou e foi, durante muitos anos, o apresentador do programa Época de ouro, com o lendário conjunto, transmitido, ao vivo, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Viveu para o rádio
e pelo rádio.